O mundo do futebol ficou abalado com a recente notícia envolvendo três jovens jogadores das categorias de base do Real Madrid. Os atletas são apontados como responsáveis pela difusão de um conteúdo de natureza sexual em que duas garotas, uma delas menor de idade, são as vítimas.
A notícia chocou a comunidade do futebol e levou a uma investigação judicial sobre o caso. Os jogadores, pertencentes aos times Real Madrid Castilla e Real Madrid C, teriam compartilhado o vídeo com outros colegas da base do clube, tornando o caso ainda mais sério.
Qual é a situação atual da investigação?
A investigação, conduzida pelo Juizado de Instrução número 3 de San Bartolomé de Tirajana (Gran Canaria), segue em andamento. Segundo informações obtidas pelo Cadena SER, as evidências apontam que os jogadores F., J., A. e R. possam ser acusados do crime de descobrimento e revelação de segredos. A situação chegou a tal ponto quando a mãe de uma das meninas, de 16 anos, denunciou os jogadores após descobrir a circulação do vídeo no WhatsApp.
De acordo com as informações transmitidas pelo jornalista Pedro Jiménez do Cadena SER, “o procurador estuda atribuir um delito de pornografia infantil aos jovens jogadores do Real Madrid e há indícios da prática deste delito, que prevê penas que variam de um a cinco anos de prisão”.
Existe alguma contradição no inquérito?
Particularidades do caso vieram à tona, provocando controvérsias. De acordo com as declarações obtidas pelo Cadena SER, a mulher mais velha envolvida teria dito “a mim me dá igual”. No entanto, ela negou veementemente ter dito isso.
Além disso, a garota de 16 anos nunca expressou seu consentimento para ser filmada. No meio disso, os jogadores tentaram fortalecer sua versão dos eventos compartilhando a frase “o que acontece em Canarias, fica em Canarias” que, segundo eles, foi dita pela menina. Apesar da polêmica, as vítimas afirmam que as relações com os jogadores foram consentidas, mas não concordaram com a gravação.
Como está a situação agora?
Atualmente, uma versão apresentada pelas vítimas indica que houve uma discussão acirrada quando elas estavam saindo do local. Segundo elas, os jogadores garantiram que o vídeo tinha sido apagado, mas que durante o tempo da discussão, eles tiveram tempo de compartilhá-lo.
As meninas confirmaram que o vídeo foi apagado, mas em um áudio anexado ao inquérito, um amigo confessa à menor que “todo o time do Madrid” possuía o vídeo. O caso segue em investigação e promete novos desdobramentos nos próximos dias.