No último sábado (4), o futebol brasileiro parou para acompanhar o confronto entre Fluminense e Boca Juniors, pela final da Copa Libertadores da América. Como um presente ao Tricolor, o Maracanã foi escolhido como um campo neutro, muito antes da chegada dos finalistas, algo que facilitou a comemoração ao lado do torcedor. Para Fernando Diniz, foi dos um maiores feitos com a equipe.
Ao vencer o experiente Boca Juniors na prorrogação, o Fluminense alcançou sua primeira taça da Copa Libertadores da América, algo que surpreendeu os adversários brasileiros. O Tricolor faz parte da lista das cinco equipes que menos investiram em reforços, considerando os 20 participantes do Campeonato Brasileiro. O clube carioca possui apenas a 11ª maior folha salarial do país.
O elenco comandado por Fernando Diniz, custa cerca de R$ 8 milhões ao mês, incluindo direitos de imagem, como informa o próprio presidente do clube, Mário Bittencourt. De acordo com o R7, as equipes com folhas superiores ao Fluminense são: Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Botafogo, Atlético-MG, São Paulo, Grêmio, Inter, Red Bull Bragantino e Vasco.
Fluminense surpreende sem grande investimento
Para o Grêmio, além das outras equipes citadas, o investimento feito no elenco pode surgir como um alerta, exatamente após o feito do Fluminense. Atualmente, a equipe gaúcha vive o ano de retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, ocupando a quarta posição, acumulando 56 pontos, três a mais que o Atlético-MG, o primeiro time de fora do G4. No torneio, a ambição é pela vaga na Libertadores.
Como comparação, o Flamengo possui um custo de aproximadamente R$ 35 milhões, algo que pagaria mais de quatro meses do Fluminense. O lateral-esquerdo Marcelo, os atacantes Cano e Keno e o meia Paulo Henrique Ganso, são responsáveis pelos maiores salários do time, ainda assim, todos abaixo de R$ 1 milhão. No Rubro-Negro, dez jogadores contam com salários na casa do milhão.