O imbróglio entre o Consórcio Maracanã – administrado pela dupla FlaFlu – e o Vasco da Gama continua a todo vapor. Os atritos recentes começaram quando o Cruz-Maltino solicitou o estádio para a partida contra o Cruzeiro, realizada em 12 de junho, pela Série B. O Consórcio cobrou R$ 250 mil pelo aluguel, valor maior que os R$ 90 mil normalmente cobrados.
Desde então, uma guerra de versões e notas oficiais começou. Além do valor maior cobrado, o Vasco constatou que houve vetos como a proibição de faixas da torcida e o não recebimento das receitas de bares. O Consórcio, por sua vez, respondeu com uma nota justificando o preço maior do aluguel e acusando o Vasco de “vitimismo”.
De qualquer forma, o jogo aconteceu no Maracanã – e foi um sucesso de público. Mais de 63 mil torcedores estiveram presentes. É o maior público da Série B até aqui, com uma renda de R$ 2.284.230,50.
Agora, o Vasco tem o desejo de levar o jogo contra o Sport, em 3 de julho, para o Maracanã novamente. Entretanto, o Consórcio proibiu o Gigante da Colina de utilizar o estádio. Medida que foi contestada pelo Governo do Rio, que notificou os administradores para que a partida seja realizada no Templo do Futebol.
Entretanto, o Consórcio insistiu em negar a realização da partida ao Governo do Rio. A dupla FlaFlu tem com principal argumento a questão operacional (a qualidade do gramado).
Jornalista revela dívida com o estádio
Também foi revelado na coluna do jornalista Ancelmo Gois, do O Globo, que o Vasco teria uma dívida de R$ 246 mil com o Consórcio. Elas são referentes a partidas feitas no estádio desde que a dupla FlaFlu assumiu a gestão do Maracanã. A última parcela da dívida teria sido paga em junho de 2021.