O técnico Jorge Sampaoli vem dividindo opiniões no Flamengo. Uma das críticas negativas por parte da torcida é o fato de o argentino ainda não ter repetido uma escalação desde que chegou ao clube.
Ao total, o comandante esteve à frente do time Rubro-Negro em 29 partidas e em todas elas mandou um onze inicial diferente. A tendência é que haja mudanças para o próximo duelo, diante do Olímpia, na quinta-feira (10), em decorrência de retornos de atletas que estavam suspensos.
Na derrota por 3 a 0 para o Cuiabá, no último domingo (6), Sampaoli optou por poupar alguns titulares e também estava sem Gabigol e Arrascaeta, suspensos. Já Bruno Henrique e Everton Ribeiro começaram o duelo no banco de reservas.
Com isso, é perceptível que a rodagem do elenco não passa apenas pelas escolhas do técnico, mas também pelo calendário inchado, que traz problemas fisiológicos aos atletas. Além disso, o excesso de cartões por parte de alguns jogadores também tem impedido manter uma base.
Ainda assim, para Sampaoli, a necessidade de rodar os titulares e o calendário não são uma explicação para uma atuação tão abaixo, como foi no último jogo.
“Hoje o time teve ausências importantes. Jogamos na quinta-feira [contra o Olímpia], agora viemos aqui numa viagem longa e tivemos que rodar os jogadores, mas isso não justifica. O Flamengo, com o plantel que tem, não pode jogar dessa forma. Cada jogador tem de aproveitar sua oportunidade, competir contra qualquer rival“, destacou o comandante Rubro-Negro após a partida.
O Flamengo volta a campo nesta quinta-feira (10), às 21h (de Brasília), diante do Olímpia, no Defensores del Chaco, em Assunção. O Fla venceu a ida, no Maracanã, por 1 a 0, e se classifica com um empate.