A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou os áudios do VAR na partida entre Paysandu e Volta Redonda, pela Série C do Brasileirão. Além disso, o time carioca perdeu o prazo para ingressar na Justiça, o que deve fazer com que não haja impugnação.
De acordo com Henrique Lobato, advogado em direito desportivo, o Voltaço tinha que ter protocolado uma reclamação em até 48h após a publicação da súmula, o que não aconteceu.
“Isso está previsto no artigo 85 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Além disso, uma ‘queixa’ é o termo errado para o caso. Deve ser feita uma ação, um instrumento jurídico, no STJD sobre a questão. Devido aos prazos expirados e ao mérito da argumentação, creio que a reclamação do Volta Redonda não vai vingar”, disse ao jornal “O Liberal”.
Entenda a polêmica do Volta Redonda e o que disse o VAR
O time carioca reclama de que o meia Robinho, do Paysandu, teria sido expulso antes de ser substituído. Dessa forma, o time paraense deveria ficar com dez em campo. Mas segundo o árbitro Wilton Sampaio, o cartão vermelho foi apresentado após o meia deixar o campo, o que manteve as duas equipes com 11 atletas.
Apesar disso, o VAR também analisou o lance e confirmou que Robinho já estava fora do gramado e que Ronaldo Mendes, que entrou em seu lugar, já estava em jogo.
“Motivo: V2.8. Outro motivo (detalhar no campo expulsões) – retardar excessivamente a sua saida do campo de jogo causando um principio de tumulto com os atletas adversarios quando ja se encontrava fora do campo de jogo apos a sua substituicao. [sic]”, disse Wilton em súmula.
Confira a análise do VAR, que concorda com a decisão do árbitro. O Volta Redonda venceu por 1 a 0, mas não conseguiu o acesso no saldo de gols. A vaga ficou com o Paysandu, que subiu junto com Amazonas, Brusque e Operário.