Com o fortalecimento financeiro dos clubes (leia-se Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG), as principais competições nacionais também tem sido valorizadas e isso não se reflete apenas com disputas mais acirradas e arquibancadas lotadas. O dinheiro também passa a circular mais e, consequentemente, as premiações melhoram. Isso aconteceu com Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil e, agora, também com a Supercopa do Brasil.
E essa valorização também vale para o futebol feminino, que também tem crescido e se fortalecido nos últimos anos. Diante disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu a premiação da Supercopa feminina, que começa no próximo final de semana. O campeão levará R$ 500 mil enquanto o vice R$ 300 mil.
Na primeira edição, em 2022, não houve premiação. Apesar do avanço, a título de comparação, o Palmeiras, vencedor desta edição masculina do torneio, faturou R$ 10 milhões, enquanto o Flamengo levou R$ 5 milhões.
Como será a Supercopa feminina 2023
A competição começa no próximo sábado, 4 de fevereiro: o Internacional recebe o Athletico-PR, às 18h45, no Estádio Beira Rio. Às 21h, o Real Brasília encara o Avaí/Kindermann, no Serejão, em Taguatinga (DF).
No domingo, 5 de fevereiro, o atual campeão, Corinthians, estreia na competição contra o Atlético-MG, no Estádio José Batista Pereira Fernandes, em Diadema (SP). Já o Flamengo recebe o Ceará, no Estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro.
A Supercopa feminina ocorre com confrontos únicos. Em caso de empate, as equipes definirão a classificação em disputas de pênaltis. Na primeira fase, os oito clubes estão distribuídos em quatro grupos com dois times cada. As equipes vencedoras se classificam para as semifinais, marcadas para dias 8 e 9 de fevereiro, e, em seguida, a grande final, que será realizada dia 12 deste mês.
Em 2022, a Supercopa feminina, que também contou com oito clubes, teve como finalistas as equipes de Corinthians e Grêmio, tendo as alvinegras como campeãs pela primeira vez.
“Um dos objetivos da minha gestão à frente da CBF é o de valorizar o futebol feminino e a auto-suficiência financeira da modalidade. Quero deixar um legado para as competições brasileiras e um deles é este, o reconhecimento do trabalho das nossas atletas e dos clubes. Vamos seguir trabalhando para novas conquistas em prol do futebol feminino. No ano passado, o Brasileirão Feminino já contou com uma premiação recorde e, neste ano, já iniciamos com a bonificação dos clubes finalistas da Supercopa Feminina”, declarou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.