No próximo sábado (11), o Real Madrid recebe o Valencia no Estádio Santiago Bernabéu, em confronto pela 13ª rodada do Campeonato Espanhol. Contudo, a preparação dos visitantes para a partida, dividiu opiniões, garantindo cartas de orientação aos 579 torcedores que comparecerão ao duelo, relacionadas ao comportamento esperado no duelo.
A preocupação do Valencia é que em mais uma oportunidade, o clube seja associado à atos racistas, algo que se tornou evidente no último encontro entre as partes. Na época, Vinícius Júnior foi xingado de “macaco” pelos torcedores do adversário, algo que chocou os fãs do Real. Com a situação, o jogador brasileiro passou a lidar com a situação de forma mais combativa, algo que incomodou o rival.
“Nos últimos meses fomos rotulados com epítetos que não representamos. O Valencianismo não é uma instituição racista, nem o Mestalla é um estádio racista. Não são esses os valores que nos identificam”, diz parte do texto do Valencia, divulgado pelo jornal Marca. Na carta, é possível perceber uma nova manifestação sobre a reação de Vini Jr, já que teria generalizado a situação.
Valencia busca se livrar da mancha sobre atos racistas
O Valencia defende que tomou atitudes para combater o ato, já que três torcedores foram identificados e banidos do estádio. Em seguida, a equipe pediu que os torcedores colaborem e livrem as acusações levadas à instituição, de que a equipe propague racismo. Além disso, garante que as atenções serão ainda maiores ao setor visitante, levando em consideração os últimos acontecimentos.
“Como disse o nosso treinador Rubén Baraja, como clube e como torcedores devemos nos rebelar ‘contra aqueles que nos acusaram de ser o que não somos’ e a melhor forma de o fazer é dar o exemplo nas arquibancadas do Bernabéu, onde muitos olhos e câmeras estarão sobre nós. O racismo não tem lugar no futebol nem na sociedade e para erradicá-lo é necessário o envolvimento de todos”.