O experiente jornalista esportivo Ian Ladyman apontou em um recente podcast que o Tottenham Hotspur pode não estar pronto para enfrentar o Manchester City na partida do final de semana se insistir em uma abordagem de jogo “cara a cara”. Para ele, tal estratégia poderia resultar em uma nova derrota acirrada para o time londrino.
Antes dessa fase de derrotas sequenciais, o time dirigido por Ange Postecoglou recebia elogios pela agressividade de seu futebol ofensivo. O renomado treinador australiano chegou a levar para casa três prêmios de Técnico do Mês, um recorde para o Tottenham nessa fase inicial do campeonato inglês. Contudo, a sequência de derrotas para Chelsea, Wolves e Aston Villa trouxe a preocupação sobre o estilo de jogo do Tottenham.
De acordo com Ladyman, Postecoglou deve se adaptar ao atual elenco que tem à disposição. Considerando as lesões que estão assolando o time, é urgente definir uma estratégia que funcione com o plantel disponível. Com Rodrigo Bentancur também machucado, a capacidade de focar no futebol ofensivo que Postecoglou tanto preza pode estar comprometida.
O Tottenham deveria mudar sua estratégia?
Diante deste cenário, Ladyman sugere uma mudança de abordagem para o embate contra o poderoso Manchester City, tricampeão europeu: “No último jogo do Man City, eles conseguiram uma virada surpreendente na Champions League contra o RB Leipzig, mesmo com uma apresentação abaixo do esperado”, ressaltou o jornalista. Diante deste cenário de adversidade, talvez seja hora do Tottenham considerar uma abordagem mais cautelosa, evitando um confronto direto que possa ser perigoso.
No entanto, Ladyman ressalta que a mudança de estilo de jogo não deve abandonar completamente a filosofia de Postecoglou. Os jogadores ausentes são uma realidade, mas existem outros talentosos na equipe que podem se destacar. Eric Dier e Pierre-Emile Hojberg, por exemplo, são jogadores tecnicamente sólidos que poderiam adicionar resistência e segurança à equipe.
Resumindo, parece inevitável que o Tottenham precise de uma mudança estratégica para enfrentar o Man City. Se insistir em ir “cabeça a cabeça” com a equipe de Manchester, talvez se veja novamente em apuros, desta vez com consequências ainda mais sérias para a confiança e a moral do time.