No último Choque-Rei, realizado na quarta-feira, o lateral-direito Rafinha, do São Paulo, foi expulso e agora enfrenta possíveis problemas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido a suas declarações controversas. Após receber o cartão vermelho, Rafinha chamou o árbitro Raphael Claus de ‘palmeirense’.
O STJD deve analisar o documento e decidir se apresenta ou não uma denúncia contra o jogador do São Paulo. De acordo com especialistas, Rafinha poderia ser acusado de “conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva”, conforme previsto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Isso poderia resultar em uma punição de uma a seis partidas.
Alguns especialistas veem a situação como delicada, argumentando que, embora tecnicamente não tenha havido uma ofensa direta, a intenção de Rafinha era questionar a imparcialidade do árbitro, o que poderia levar a uma punição com base no CBJD.
O jogo em questão resultou em uma derrota significativa para o São Paulo, com o Palmeiras vencendo por 5 a 0 e subindo para a terceira colocação no Campeonato Brasileiro, com 50 pontos. Além das questões disciplinares, a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro também tem sido alvo de debates e críticas.
Na mesma partida, o árbitro Raphael Claus também foi questionado por encerrar o jogo sem dar acréscimos no segundo tempo. O ex-árbitro João Paulo Araújo explicou que os acréscimos de tempo são uma decisão subjetiva dos árbitros e dependem do tempo perdido durante o jogo.
Ele argumentou que em um jogo com um placar elástico, como 5 a 0, é improvável que a equipe adversária reverta a situação em um período curto de acréscimos, tornando desnecessário prolongar a partida.