No último sábado (25), os torcedores se despediram da Série B do Campeonato Brasileiro de 2023. Com o fim da competição, com acessos e rebaixamentos, as mudanças naturalmente passam a acontecer. No entanto, o que surpreende, é a quantidade de técnicos que deixaram as equipes após demissões, algo que atingiu 17 dos 20 times do torneio.
Os únicos que permaneceram em seus cargos foram: Léo Condé, comandante do Vitória, Cláudio Tencati, do Criciúma e Eduardo Baptista do Novorizontino. Vale ressaltar que as equipes que estiveram ao lado dos treinadores citados, encerraram a competição entre os cinco melhores da tabela. Dois deles atingiram o valioso acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.
Léo Condé, no entanto, pode ser o destaque do torneio, já que ao lado do Vitória, foi o campeão da Série B. O clube encerrou a participação na primeira posição, acumulando 72 pontos. Em comparação, o Juventude foi o segundo colocado, dono de 65 pontos. Ainda assim, a parte negativa é que a Segunda Divisão contou com 32 demissões de técnicos, quase uma média de uma por rodada.
Donos do acesso movimentaram técnicos do time
De maneira curiosa, o Londrina chamou a atenção em relação à quantidade de técnicos que deixaram o time, quatro no total. Na última rodada, o Tubarão esteve ao comando do treinador Roberto Fonseca Júnior, já que seu pai, Roberto Fonseca, já possuía um acordo válido com o São Bento. A equipe encerrou sua participação na penúltima posição, sendo um dos rebaixados.
Os outros clubes que atuarão na Série C em 2024, são: Sampaio Corrêa, Tombense e ABC. Todas as equipes citadas demitiram ao menos três treinadores durante o ano. Com um pensamento diferente de Vitória e Criciúma, Juventude e Atlético-GO, as duas outras equipes que garantiram o acesso à Série A, realizaram trocas de treinadores durante a participação no ano.