O caso de Justiça envolvendo o Mayke, do Palmeiras, e Willian Bigode, hoje no Athletico-PR, segue gerando desdobramentos. Desta vez, o lateral-direito pediu que o valor da dívida por parte da WLJC e da Xland fosse atualizado. A informação é dos jornalistas Diego Garcia e Ricardo Perrone, do “UOL”.
No documento enviado por Mayke ao Tribunal, o jogador pede que os valores passem a ser de R$ 8,5 milhões, conforme juros e correções monetárias. O novo valor representa um aumento de R$ 1,5 milhão em relação apresentados no começo do processo.
O lateral também informou que Bigode teve um recurso para impedir que 30% dos seus ganhos no CAP fossem penhorados recusado. Dessa forma, o atleta terá esse percentual bloqueado pelo tribunal. O motivo disso é que a Xland não conseguiu comprovar o valor real das pedras preciosas que seriam uma garantia a Mayke, caso seu investimento não tivesse o retorno prometido.
É importante ressaltar que a empresa foi uma indicação por parte da WLJC, empresa que tem Willian Bigode e sua esposa como donos.
Christopher Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo afirmou, em sua decisão, que 30% não vai afetar o padrão de vida do atacante, que recebe cifras em torno de R$ 520 mil mensais, pagas por Fluminense e Athletico-PR.
Mayke afirma que investiu R$ 4,5 milhões em cryptomoedas na Xland e que o retorno deveria ter sido de R$ 3,2 milhões. Já Gustavo Scarpa, outro envolvido no caso, teria investido R$ 6,3 milhões. Nenhum deles recebeu o retorno prometido.
Já Willian Bigode e a WLJC afirmam que investiram R$ 17,5 milhões e também não conseguiram resgatar as cifras. Eles também dizem ser vitimas por parte da Xland.
Nenhuma das partes resolveu se manifestar oficialmente sobre o andamento do caso, que deve gerar mais desdobramentos em breve.