Em 2007, a Seleção Brasileira feminina chegou em sua primeira e única final de Copa do Mundo. Após liderar o grupo D, a Canarinho derrotou a Austrália nas quartas de final e aplicou uma goleada histórica de 4 a 0 sobre os Estados Unidos nas semifinais.
Na finalíssima, o adversário era a Alemanha de Birgit Prinz. E foi com um gol dela que a seleção da Bavária abriou o placar no Estádio Hongkou, em Xangai, já no segundo tempo do confronto. Pouco tempo depois, Daniela Alves foi derrubada dentro da área por Bresonik e a penalidade foi marcada. Marta cobrou mal e a Angerer espalmou.
Após o pênalti perdido, a Seleção Brasileira se desanimou em campo, e deu espaço para a Alemanha definir o jogo. Aos 41 minutos, Laudehr subiu sozinha em cobrança de escanteio e, de cabeça, fez 2 a 0, sacramentando o título alemão.
Foi o segundo título mundial da Alemanha, conquistado de maneira consecutiva. Ainda sem conseguir levantar a taça, o Brasil teve o vice-campeonato como seu melhor desempenho na história da competição.
Marta foi tantas vezes melhor do mundo que é ruim de contar
Convocada para a Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia, Marta não vence o prêmio de melhor jogadora do mundo desde 2018. No entanto, a craque da Amarelinha segue sendo a maior vencedora da premiação com certa folga.
Aos 37 anos, a meia-atacante do Orlando Pride já venceu o prêmio da FIFA em seis oportunidades: 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018. Segundo colocada, a alemã Birgit Prinz possui apenas três prêmios de melhor jogadora do mundo.
Marta se recuperou recentemente de uma lesão no joelho esquerdo, sofrida em março de 2022. Com a convocação realizada por Pia Sundhage, a meia-atacante irá disputar sua 6ª Copa do Mundo na carreira. Com a Seleção Brasileira, Marta irá estrear no torneio no dia 24 de julho.