No último domingo (29), os moradores de Campo Grande foram pegos de surpresa, com o sepultamento de Paulo Américo dos Reis, que em 1977, foi presidente de destaque com a camisa do Operário. Na época, a equipe realizava uma importante campanha no Campeonato Brasileiro, quando alcançou a terceira posição, atrás apenas do campeão São Paulo e do vice Atlético Mineiro.
O ex-dirigente do Operário, responsável por ter cravado seu nome na história da equipe, tinha 92 anos e faleceu de causas naturais, já demonstrando fraqueza há algum tempo, deixando o esporte nacional no último sábado (28). Em 1977, ainda não havia divisão entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e o estado demonstrava um futebol extremamente competitivo e de destaque.
Em comparação, levando em consideração o ranking da CBF, o futebol do Mato Grosso do Sul só não é pior, do que o amapaense. Paulo América dos Reis nasceu em Santa Rita de Jacutinga-MG, no dia 24 de janeiro de 1932, e ficou responsável por levar inúmeros jogadores de peso para atuarem com a camisa do Operário. Na época, estava o marcante goleiro Manga.
Presidente foi responsável por buscar grandes nomes ao Operário
Outros nomes ainda se destacavam de maneira evidente, como Sidney Poli, Marião, Luiz Carlos Gualter, Silveira, Arturzinho, Alcir Portela, Dante, Zé Ito, Tadeu Macrini, Marinho, Peri, entre tantos outros. Durante a administração do ex-dirigente, o Operário contou com a presença de treinadores conhecidos no esporte nacional, como o ex-goleiro Carlos Castilho e Diede Lameiro.
Mesmo com um destaque evidente com a camisa do Operário, Paulo Américo dos Reis também completou grandes momentos longe de campo, onde foi General de Infantaria durante o Governo Militar (1964/1985). Na época, foi um dos responsáveis por atuar em missões de paz na ONU, além de ter sido Chefe da Guarda do Presidente Juscelino Kubitschek (1956/1961).