O domínio dos times brasileiros nas competições sul-americanas está cada vez mais gritante. Caso o Flamengo avance do Vélez Sarsfield, será a primeira vez na história da Libertadores que times do mesmo país farão a final três vezes consecutivas.
Apenas o cenário do ano passado gerou irritação profunda em dirigentes sul-americanos. No caso, houve a possibilidade de quatro brasileiros formarem as semifinais da Libertadores. Não aconteceu apenas porque o Fluminense foi eliminado nas quartas de final para o Barcelona de Guayaquil.
Os dirigentes sul-americanos se revoltaram pois os times brasileiros têm orçamentos muito maiores que os dos países vizinhos. E pior que isso: os maiores valores em premiações eram pagos justamente aos times que mais chegavam nas fases finais, que os brasileiros estão basicamente monopolizando.
Sendo assim, a Conmebol anunciou uma mudança no formato de premiação: os novos contratos de direito de transmissão e patrocínio causará um aumento relevante nas cotas, o que vai abranger as fases intermediárias. Apenas essa medida deve acalmar os dirigentes sul-americanos.
Reduzir o número de brasileiros que veem à competição ou obrigar equipes do mesmo país a se enfrentarem nas fases intermediárias estão fora de cogitação. O motivo é que times brasileiros fortes representam mais dinheiro à Conmebol.
Rumo à glória eterna!
Na semana que vem, serão definidos os finalistas da Libertadores 2022. Após vitória por 1 a 0 no jogo de ida, o Athletico-PR de Felipão viaja a São Paulo para segurar o Palmeiras, atual bicampeão da competição. Enquanto isso, o Flamengo recebe o Vélez Sarsfield no Maracanã após vencer a ida na Argentina por 4 a 0.