Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético Mineiro, concedeu entrevista coletiva no CT do clube nesta quinta-feira (27). Ele falou sobre seu futuro no Galo e, principalmente, a arbitragem do futebol brasileiro.
O dirigente criticou fortemente a postura do ex-árbitro Wilson Semene, chefe da comissão de arbitragem da CBF, pela ausência em reunião com representantes do Atlético.
Coletiva de Rodrigo Caetano
Um dos questionamentos da coletiva foi o futuro do diretor no cargo. Rodrigo descartou uma saída do Galo após o fim da temporada e disse que mantém boas relações com a SAF do clube.
“Todos vocês sabem que o clube passa por um momento de transformação. Tenho contrato, temos conversado sobre continuidade ou não. Tenho boa relação, confiança dos 4R’s, o presidente Sérgio Coelho e o corpo diretivo. Penso que não é o momento de definir isso. Meu desejo pessoal é permanecer”, declarou
O diretor também comentou sobre dois pontos que incomodam o Atlético com relação à arbitragem brasileira. O primeiro é a falta de critério na marcação de alguns lances.
Na reunião com a comissão, Rodrigo apresentou alguns lances para comprovar a manifestação. “Fomos com as pautas, os lances que o Galo se sente prejudicado no Brasileiro. Na nossa visão, são critérios distintos. O Galo se sente prejudicado”, disse.
A segunda crítica é com relação ao tratamento dos árbitros com o atacante Hulk. Segundo o diretor, o jogador de 37 anos é perseguido pelos juízes e usou a conduta de outros atletas durante as semifinais da Copa do Brasil para exemplificar sua crítica.
“Outro ponto e fomos incisivos é a perseguição pelo Hulk. Não tem outra palavra. Vinha sendo nosso capitão, um jogador internacional. Levamos imagens em comparação a outros atletas. Vimos nas semifinais, certamente se fosse o Hulk, teria saído de camburão. Não dá para admitir”, afirmou.
O Atlético Mineiro entra em campo no próximo sábado (29) para enfrentar o Flamengo pela 17ª rodada do Brasileirão. A partida será em Minas Gerais, às 21h (horário de Brasília).