O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, pode esperar até meados de 2024, data que marca o final do contrato do técnico Carlo Ancelotti com o Real Madrid. Entenda os motivos do porquê a entidade não quer desistir do italiano.
Vale lembrar que recentemente o comandante Merengue destacou a vontade de permanecer até o término de seu vínculo e nunca manifestou o desejo de treinar a seleção brasileira.
Ainda assim, Ednaldo entende que Ancelotti pode ser o técnico do hexa e acredita que suas características combinam com o estilo de jogo da equipe canarinho. Além disso, o profissional já recebeu feedbacks positivos de ex-jogadores que já trabalhou como Ronaldo, Kaká, Cafu e Roberto Carlos.
O mandatário também vê com bons olhos o fato de que o italiano já tem uma boa relação estabelecida com Vinícius Júnior, Rodrygo, Casemiro (hoje no Man. United) e Militão, que são atletas importantes para o ciclo da Copa do Mundo de 2026.
Por fim, Carlo Ancelotti também é bem-visto entre os torcedores da seleção brasileira, o que o faz ser a ficha número um da CBF até aqui.
Outro fator que colabora para o treinador do Real seguir na frente são as alternativas. Abel Ferreira, Fernando Diniz e Jorge Jesus não empolgam 100% por razões que variam de temperamento a resultados.
O presidente também entende que vai perder quase a metade do ciclo para a Copa esperando por Ancelotti, mas está disposto a isso para ter o italiano a frente do selecionado canarinho.
Neste momento, Ramon Menezes vai continuar à frente da equipe principal, que se prepara para dois amistosos diante de Guiné e Senegal, dos dias 17 e 20 de junho, respectivamente.