Anunciado recentemente como novo reforço do Al Jabalain FC, da Arábia Saudita, equipe que disputa a segunda divisão nacional, o atacante Jô, de 35 anos, que se aproxima do final de sua carreira, revelou que tem o desejo de, quem sabe, pendurar as chuteiras defendendo as cores do Corinthians, clube que o revelou, onde é ídolo, mas saiu de forma conturbada em sua última passagem pelo Parque São Jorge.
“Em julho agora completo 20 anos de carreira, mas se estiver em condições físicas e mentais, espero atuar por mais três ou quatro anos. Em qual lugar seria (a aposentadoria) eu ainda não sei, é difícil você planejar ainda, mas a minha ideia, obviamente, desde que iniciei, seria encerrar no Corinthians”, revelou o atacante em entrevista ao portal ‘IG’.
“Independente de tudo que aconteceu na minha saída, eu deixei sempre as portas abertas para a torcida, a maior parte tem um carinho muito grande por mim e sou muito grato ao clube. Então, não tem como não pensar um dia em voltar ao clube e encerrar minha carreira lá. Mas, como disse, ainda tenho um tempinho para percorrer no futebol ainda”, complementou.
A relação de amor e ódio entre Corinthians e Jô
Jô e Corinthians rescindiram contrato em junho do ano passado após uma polêmica envolvendo o jogador. Durante a derrota do time para o Cuiabá, o atacante, que não estava relacionado, foi flagrado em uma roda de samba e, no dia seguinte, faltou ao treino do time então comandado por Vítor Pereira.
Vale lembrar que, em março de 2022, Jô havia sumido por alguns dias sem dar explicação, na época de seu aniversário de 35 anos. Ele recebeu, então, uma “segunda chance” de Vítor Pereira, que contava com ele. Aliás, Jô chegou a perder peso e ser importante em algumas partidas até acontecer a situação da roda de samba. Pouco depois, em agosto, ele acertou com o Ceará, seu último clube antes de rumar para o futebol da Arábia Saudita.
Em outubro do ano passado, o Corinthians quitou de forma integral uma dívida com o Nagoya Grampus, do Japão, por conta da rescisão contratual do atacante, em 2020. O Timão pagou os U$ 2,3 milhões (R$ 12,2 milhões) referentes ao caso, e resolveu a pendência com a Fifa.