Preso desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves descartou uma importante carreira no futebol mundial, ao ser acusado de estupro contra uma mulher, em ação que teria acontecido uma balada em Barcelona. Desde que foi detido, o jogador já contou com inúmeros pedidos de liberdade provisória negados, especialmente por um receio da Justiça, de que o atleta “fugiria” ao Brasil.
Enquanto não há definição sobre o caso, Daniel Alves segue aguardando seu julgamento, que também não possui previsão para acontecer. O objetivo é que seja realizado até o início da próxima temporada. Levando em consideração os casos de estupro na Espanha, o jogador pode pegar entre oito a 12 anos de prisão, algo que assusta os torcedores e fãs que acompanharam a sua carreira.
No entanto, ainda há uma esperança para a defesa do jogador, já que na Espanha os detentos contam com o sistema progressivo, ainda dependente da decisão das autoridades. Em caso de crimes com penas superiores a cinco anos, o assunto pode ser considerado depois que o jogador cumprir metade do tempo estipulado na cadeia. Além disso, ainda há o indulto como uma possibilidade.
Daniel Alves tenta estratégia para liberdade provisória
Essa espécie de “perdão” é considerada em quase toda a Europa. Um exemplo evidente da decisão, foi quando ao primeiro-ministro Pedro Sánchez, em junho de 2021, garantiu que nove pessoas envolvidas na tentativa de secessão da independência da Catalunha, em 2017, fossem liberadas. A notícia pode chegar com grandes expectativas para o jogador e a defesa.
Como parte da tentativa de liberação, Daniel tentou levar a sua ex-esposa, Dinorah Santana, e seus filhos, ao país europeu, garantindo que não fugiria ao Brasil, já que possui a família por perto. No entanto, vale ressaltar que o caso do jogador é conturbado, motivo que proporcionou a saída do advogado do atleta, Cristóval Martell, do caso.