A partida de volta da Sulamericana entre Corinthians e Universitário pode não acontecer nesta terça feira, já que o país vive uma crise sanitária e um surto de Síndrome de Guillain-Barré. DE acordo com o jornal peruano, El Popular, o time paulista está relutante em continuar a partida.
“Após a eclosão da síndrome de Guillain-Barré no Peru, o Corinthians volta a insistir que não quer viajar a Lima para jogar a partida de volta – pelas eliminatórias da Copa Sul-Americana – contra o Universitario de Deportes, por considerarem que podem apanhar a doença, apesar de o Ministério da Saúde ter esclarecido as dúvidas”, revela a matéria do jornal peruano, El Popular.
O jogo acontecerá na próxima terça-feira (18), pelo jogo de volta dos playoffs da Copa Sul-Americana 2023. O jogo está marcado para às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Monumental de Lima, no Peru. Na Arena Corinthians, o Timão levou a melhor no jogo de ida pelo placar de 1 a 0. O gol foi marcado por Felipe Augusto,
Luxemburgo critica Conmebol por não mudar local do jogo
A partida contra o time peruano tem desdobramentos nos últimos dias e após a primeira partida, o treinador Luxemburgo falou sobre o risco da partida, já que o país vive uma crise sanitária.
“Cancelaram a ida dos profissionais da imprensa. Quem é o responsável por nós viajarmos lá e nos contaminarmos? Quem permitiu o jogo? Há um decreto federal do Ministério da Saúde e isso precisa ser respeitado. É um problema muito sério”, disse o técnico.
“Não queremos deixar de jogar, mas é preciso ter responsabilidade para não colocar em risco a nossa saúde. A imprensa não estará. Por que não muda de país? Não é brincadeira. Por que no futebol sempre precisa de algo grave para ter mais responsabilidade? Se eu não for para cuidar da minha saúde, serei criticado. Tenho que me expor?”, completou o treinador na ocasião.
O Governo do Peru respondeu, em nota oficial publicada nesta quinta-feira, às afirmações de Vanderlei Luxemburgo sobre o surto da Síndrome de Guillain-Barré, infecção bacteriana e viral aguda que pode provocar paralisia em casos graves, vivida pelo país sul-americano.
“Diante das declarações do técnico do Corinthians, do Brasil, Vanderlei Luxemburgo, de que jogar no Peru é um risco devido a casos de síndrome de Guillain-Barré, o Ministério da Saúde (Minsa) especifica o seguinte: A síndrome de Guillain Barré (GBS) não é transmitida de pessoa para pessoa, portanto os jogadores do clube brasileiro não correm risco de contágio em nosso país. Esta doença é uma condição rara em que o próprio sistema imunológico do paciente ataca os nervos periféricos”, diz o texto.