Com a temporada de 2023 chegando ao fim, a Conmebol já adiantou o pagamento de R$ 1,250 milhão para a concessionária do Maracanã, com o aluguel do estádio para a final da Copa Libertadores da América. No momento, os responsáveis pelo local são Flamengo e Fluminense, donos da gestão provisória. O valor chegou em um consenso entre a entidade e a administração.
Assim, ainda puderam garantir a comercialização de metade dos camarotes para a importante decisão, garantindo renda superior com a venda de comidas e bebidas. O aluguel exigido por Flamengo e Fluminense foi alto, especialmente pelo tempo que o estádio ficou fechado, 13 dias no total. O intuito da Conmebol era cuidar do gramado, deixando em perfeito estado para a final.
O tempo dividiu opiniões, especialmente para o Flamengo, que gostaria de enfrentar o Red Bull no Maracanã, confrontando o pedido da confederação sul-americana. A conversa sobre a questão financeira também gerou divergências, tanto que a Conmebol chegou a pedir uma contribuição da CBF sobre a questão. No entanto, a resolução acabou sendo satisfatória.
Flamengo consegue resultado satisfatório em decisão
A Conmebol contou com o Maracanã fechado por cerca de 15 dias e garantiu uma renda que girava em torno de R$ 20 milhões. O Flamengo contou com a partida adiada e lucrou com as negociações. No entanto, para o Fluminense, a história foi ainda mais satisfatória, alcançando a final da Copa Libertadores da América, ficando com a sua primeira taça da história.
O local da final foi determinado como um campo neutro, muito antes da escolha dos finalista. Para o Fluminense, foi uma vantagem extra em relação ao adversário da decisão, o Boca Juniors. Em um confronto disputado, o Tricolor soube lidar com o estilo de jogo dos argentinos e saiu na frente com Cano. Um empate se formou em 1 a 1, no entanto, John Kennedy marcou o gol do título.