O futuro de Cristiano Ronaldo é uma incógnita. Ele começou três das quatro partidas da Premier League no banco de reservas e a imprensa europeia noticia constantemente sua vontade em sair do Manchester United para ir a um time que dispute a Champions League.
Na semana passada, o jornalista Fabrizio Romano noticiou um interesse do Olympique de Marselha no craque – prontamente negado pelo presidente do clube, Pablo Longoria, que teria inclusive ficado irritado com essa especulação.
O Olympique é mais um na lista de times que recusa Cristiano Ronaldo. Manchester City, Real Madrid, Barcelona, Chelsea, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique foram especulações de destino, mas nenhum desses boatos sequer avançou.
“Por mais que eu avalie Cristiano como um dos melhores, uma transferência não se encaixaria na nossa filosofia”, disse Oliver Kahn, CEO do Bayern de Munique, à revista alemã Kicker.
Por que os times não querem Cristiano?
No pensamento de Júnior Chávare, ex-observador técnico da Juventus no Brasil diretor executivo de futebol da base de clubes como Grêmio, São Paulo e Atlético-MG, Cristiano ainda pode atingir um nível elevado no futebol, mas o “clube precisa estar preparado para recebe-lo”:
“É um atleta em sua essência. Não importa a idade, ele se caracteriza por mudar o ambiente de um vestiário, de fazer com que principalmente os mais jovens sejam um espelho de seu comprometimento profissional. Vejo que ele ainda tem extrema condição de fazer a diferença, mas algo importante, que deve ser uma busca pessoal dele, é ir jogar em um lugar em que esteja feliz, que possa ter prazer. Acho isso primordial, pois mesmo aos 37 anos, ele pode atingir um ápice momentâneo estando bem com ele mesmo. Além de tudo, é um profissional que eleva o patamar do clube que ele está, mas para isso a agremiação que o receber também precisa estar preparada para recebê-lo.”