Nome histórico da F1, Michael Schumacher sofreu um determinante acidente há quase dez anos, quando bateu a cabeça em uma pedra enquanto esquiava, passando seis meses em coma. O heptacampeão conseguiu ir para a casa em setembro de 2014, no entanto, seguiu um tratamento de maneira completamente sigilosa, sem fornecer grandes detalhes para a mídia.
Assim, poucos dias antes da data que completará dez anos do acidente, em 29 de dezembro, Ralf Schumacher comentou sobre seu sentimento sobre o irmão. Relembrando a situação vivida em Méribel, na França, o ex-F1 não negou ter saudades de como o Schumacher estava em 2013. Além disso, garantiu que a medicina não conseguiu alcançar um desfecho completamente positivo.
“Sinto falta do meu Michael daquela época. A vida às vezes é injusta. Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas então esse acidente trágico aconteceu. Felizmente, opções modernas da medicina permitiram que fizéssemos algumas coisas, mas nada é como era antes”, revelou. Após o acidente, pouco se soube sobre a situação real do ex-piloto, mas entendia-se ser algo grave.
Schumacher atuou como mentor de seu irmão na infância
Ralf e Michael Schumacher atuaram juntos no grid em grande parte da trajetória do caçula, que só correu sem o irmão na temporada de 2007, quando atuou pela última vez na F1. O irmão mais novo não conseguiu alcançar os números do heptacampeão, no entanto, completou seis vitórias na categoria, correndo pela Williams.
“Michael não era só meu irmão. Quando éramos crianças, ele também foi meu técnico e mentor. Ele me ensinou literalmente tudo sobre corridas de kart. Pode haver uma diferença de sete anos de idade, mas ele sempre estava ao meu lado. Corremos juntos, treinamos manobras de ultrapassagem e tudo que importa no esporte a motor. Ele repassou todas as diferentes coisas que já tinha internalizado. Tive a honra de aprender com o melhor”, comentou.