Novo diretor não esconde nada e manda a REAL sobre situação financeira do Corinthians
Eleito presidente do Corinthians no último sábado (25), Augusto Melo iniciou o processo de designação dos membros que vão ocupar cargos executivos. Com a dívida milionária do clube um dos cargo mais importantes é o de diretor financeiro.
A partir de 2024, o engenheiro e economista Rozallah Santoro será o novo diretor financeiro. Mesmo assumindo só em janeiro, ele já começou a analisar as contas do Timão e revelou o panorama atual da instituição.
Novo diretor financeiro do Corinthians
A diretoria alvinegra vive o momento de transição dos cargos de diretoria. O atual mandatário, Duilio Monteiro Alves, tem realizado reuniões com Augusto Melo para passar a atual situação do clube.
Sobre o aspecto financeiro, Santoro revelou como estão a arrecadação e a dívida do Corinthians no momento. “Quase R$ 1 bilhão de receita, com R$ 892 milhões de dívida do clube. E a questão da quitação da Arena está em aberto, isso impacta nos planos para frente”, disse.
O novo diretor também fez mais apontamentos sobre a dívida do Corinthians. Apesar de ter fechado os últimos três anos com superávit, o valor da dívida do clube está, na verdade, na casa dos R$ 1,7 bilhão.
“Eu gosto do assunto dívida da Arena vir à tona. Toda matéria que sai fala que a dívida do clube é R$ 900 milhões ou R$ 1 bilhão. Mas a dívida do clube tem mais R$ 700 milhões de Arena. Essa dívida, na realidade, é na casa de R$ 1,7 bilhão. Um outro ponto que sempre discordei: ‘a gestão Duilio manteve a dívida estável.’ Não manteve. Quando ele assumiu, a dívida da Arena era de R$ 550 milhões e veio para R$ 700 milhões”, explicou.
Por fim, Santoro disse que pretende se aprofundar no entendimento da dívida nas próximas semanas para estabelecer um plano de ação para 2024. Ele terá mais reuniões com a atual diretoria para entender mais sobre a situação.
“É basicamente o que a gente deve, para quem, quando vence. E ter isso numa linha do tempo para entender o tamanho do problema e ver se será necessário um socorro extra num momento em que haverá um “vale”, uma entrada de dinheiro no caixa”, completou.