O Bahia encontra-se num impasse. Com dívidas em aberto com o Banco Opportunity por quebra de contrato em acordos passados, o clube não consegue negociar com o Grupo City para se tornar uma SAF e atrair investimentos.
No final da década de 90 o Bahia acertou com o banco a venda de 51% do clube, se tornando Bahia SA. Entretanto, a parceria não deu resultados positivos e o Bahia abandonou o acordo, tendo que repassar cerca de 40 milhões de reais para o banco, coisa que nunca foi feita e a dívida multiplicou.
Agora, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, tenta renegociar o débito, mas os acordos acabaram por vezes não sendo cumpridos. Assim, o processo segue aberto e o Grupo Football City prefere aguardar o encerramento do impasse para seguir com uma proposta para transformar o Bahia em SAF, sendo que a decisão que será tomada pelos torcedores.
Bahia será vendido para o Grupo City?
O Grupo City estuda se inserir no mercado brasileiro desde 2020, com propostas para o Londrina e Atlético Mineiro, a quem ofereceu R$ 1 bilhão, mas a única que foi para frente está agora estagnada por conta da pendência do time baiano. Lembrando que o City pretende pagar R$650 milhões por 90% da SAF.
Então, comandará o departamento de futebol do Bahia, tal qual outros conglomerados já fazem em clubes como Botafogo, com John Textor e Bragantino, com a Red Bull. Esse valor será parcelado, e não inclui investimentos posteriores com a chegada de jogadores e mudanças no elenco.
Portanto, o destino do Bahia depende somente da quitação dessa pendência e da anuência dos torcedores em relação a proposta que será apresentada pelo City Group.