No último sábado (4), o Fluminense alcançou o título máximo da Copa Libertadores da América, ao derrotar o experiente Boca Juniors na prorrogação. Mesmo com a grande responsabilidade de atuar em casa, tendo o Maracanã escolhido como campo neutro, o Tricolor demonstrou o importante trabalho feito ao comando de Fernando Diniz, conquistando sua primeira taça da competição.
A conquista do Fluminense fica ainda maior, se pensar que a equipe está entre os cinco times que menos investiram em reforços, considerando as 20 equipes presentes no Campeonato Brasileiro. O Tricolor é dono da 11ª maior folha salarial do país, algo que chama a atenção em questão de gestão e preparo para o ano. O elenco custa aproximadamente R$ 8 milhões por mês.
O valor também inclui direitos de imagem, como informou o próprio presidente do clube, Mário Bittencourt. Como comparação, até mesmo o Vasco da Gama, dono da 18ª posição na zona de rebaixamento, possui um elenco mais caro, após as oito contratações na última janela: Vegetti, Medel, Praxedes, Paulinho, Maicon, Serginho, Jefferson e Sebastián Ferreira.
Fluminense conta com salários impressionantes nos bastidores
De acordo com o portal R7, os dez clubes que acumulam folhas salariais superiores ao Fluminense são: Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Botafogo, Atlético-MG, São Paulo, Grêmio, Inter, Red Bull Bragantino e Vasco da Gama. Como exemplo, o Rubro-Negro carioca possui um custo que gira em torno de aproximadamente R$ 35 milhões, algo que bancaria mais de quatro meses do Tricolor.
De maneira inevitável, o lateral-esquerdo Marcelo, os atacantes Cano e Keno e o meia Paulo Henrique Ganso, são donos dos maiores salários do elenco, ainda assim, todos com valores inferiores à R$ 1 milhão por mês. Assim, no Flamengo, dez jogadores têm salários na casa do milhão. Para o Fluminense, o foco volta a ser em relação ao Mundial.