O gigante conglomerado britânico Ineos, liderado pelo bilionário Jim Ratcliffe, está pronto para assumir uma participação de 25% no prestigioso clube de futebol Manchester United. Este movimento promete ser um suspiro de alívio para os fãs que desejam o fim da era Glazer em Old Trafford. Com a retirada do Catar da disputa pela aquisição do Manchester United, a Ineos emerge como o único concorrente restante. Entretanto, a questão que paira no ar é, o que exatamente é a Ineos?
Quem é a Ineos?
Ineos é a quarta maior empresa química do mundo, com uma capitalização anual impressionante de 63 bilhões de euros e mais de 25.000 funcionários em todo o mundo. Foi fundada em 1998 por Ratcliff, que atualmente possui uma fortuna estimada em mais de 20 bilhões de libras. Ele foi considerado o homem mais rico do Reino Unido em 2018 e figura na lista Forbes das 100 pessoas mais ricas do mundo este ano.
A Ineos tem estreitas ligações com o esporte, principalmente com a Fórmula Um e o ciclismo. Na Fórmula Um, a Ineos tem sido um parceiro de longa data de Lewis Hamilton e da Mercedes. Em dezembro de 2020, eles adquiriram 33% da equipe de Fórmula Um, tornando-se o principal patrocinador da equipe que dominou a era híbrida com um contrato de cinco anos.
Ineos e o futebol
No entanto, o futebol é a grande paixão de Ratcliffe. Como ávido torcedor do Manchester United desde a infância, ele é o proprietário do OGC Nice, na Ligue 1, e do Lausanne, na Liga Suíça. Já sua grande ambição nos últimos anos é entrar na Premier League.
Com a necessidade de Roman Abramovich vender o Chelsea em 2022 devido às suas ligações com a guerra na Ucrânia, Ratcliffe foi um dos candidatos a adquirir o clube de Stamford Bridge. No entanto, sua oferta foi superada por Todd Boehly, deixando o magnata fora do futebol inglês.
Esperança para o futuro do Manchester United?
Os fãs do Manchester United expressaram insatisfação com o atual estado do clube, principalmente em decisões esportivas. O declínio esportivo e econômico, juntamente com a dívida de mais de 1 bilhão de euros, levou à necessidade de uma mudança na liderança. A instabilidade contínua viu o Catar se afastar da disputa, deixando o caminho livre para Ratcliffe alterar sua estratégia.
Em vez de adquirir o clube inteiro, Ratcliffe decidiu comprar uma participação minoritária de 25%. Isso permitirá que ele gradualmente ganhe influência no clube e participe de decisões esportivas, uma questão crucial que muitos fãs criticaram nos últimos anos.
Este movimento pelo Ineos pode ser a chance do Manchester United recuperar seu status e dignidade perdidos. Apenas o tempo dirá se essa mudança trará a glória que o clube e seus fãs desesperadamente desejam.