Roberto Martínez, selecionador de Portugal, expressou o seu desafio ao ter que pensar em quem incluir na lista final para a convocação para o Campeonato Europeu. A UEFA, após as mudanças em resultado da pandemia de Covid-19, recentemente rebaixou o número dos jogadores de volta para 23, o que tem exigido algumas habilidades táticas.
No entanto, existem 22 jogadores que têm sido constantes nas escolhas do técnico espanhol desde a sua estreia em Março, e seria incomum ver qualquer um deles perder a fase final na Alemanha, exceto depois de uma queda súbita de forma ou infortúnio de uma lesão.
Como se comporta o plantel de Portugal para o Campeonato Europeu?
Dos jogadores conhecidos, Diego Costa, Rui Patrício e José Sá tem permanecido como seleções habituais para o lugar de goleiro. Nas laterais, Cancelo e Dalot são as escolhas preferidas à direita e Raphael Guerreiro e Nuno Mendes à esquerda – quando disponíveis. O alternativo Nélson Semedo surge para jogar tanto à direita quanto à esquerda.
Na defesa central, Rúben Dias, António Silva e Gonçalo Inácio têm garantido a confiança do selecionador. Também Danilo tem sido reconsiderado, tendo sido testado tanto como central na defesa com três jogadores, como posição “6”, lugar onde parece estar atrás de Palhinha e à frente de Rúben Neves. Dentro do meio-campo, Bruno Fernandes, Otávio e Vitinha também mantêm presenças constantes no jogo.
Quem pode se destacar como a última vaga?
Pouco se sabe sobre quem poderá ocupar a última posição na lista. Os nomes mais prováveis são: Pedro Neto, que recebeu elogios do selecionador; Ricardo Horta, que saiu da lista por conta de uma lesão mas que anteriormente tinha presença garantida; e João Neves, que com apenas 19 anos estreou no último jogo.
Ou talvez um defensor central – Gomes Toti participou dos últimos quatro jogos e parece ter vencido a corrida contra Diogo Leite, apesar da presença de Pepe. Ainda outra possibilidade, considerando a polivalência de Danilo, é que o lugar seja guardado para uma opção mais ofensiva.
Além dessa última vaga, também há a possibilidade de alguém emergir nos próximos meses. Mas até lá, jogadores como Matheus Nunes, Pedro Gonçalves ou Paulinho, que ainda não foram consolidados (o primeiro foi substituto apenas uma vez), vão ter que lutar arduamente para conseguir um lugar e fazer parte da equipe que vai à Alemanha.