A Fifa estendeu as punições impostas pelo STJD a 11 jogadores fo futebol brasileiro envolvidos em casos de manipulação de resultados para nível mundial. Ygor Catatau, Gabriel Tota e Matheus Phillipe, estão proibidos de jogar futebol pelo resto da vida.
Outros jogadores receberam suspensões de diferentes durações, que começam a contar a partir da data da condenação pelo STJD. Os jogadores têm a opção de recorrer da decisão à CAS, mas as chances de reversão são consideradas difíceis.
A colaboração com a CBF permitiu à Fifa ampliar as sanções internacionalmente. Anteriormente, as punições eram aplicadas apenas a nível nacional.
Além disso, outros jogadores também enfrentam punições significativas: Jonathan Doin e Onitsali Moraes estão afastados por 720 dias, enquanto Paulo Sérgio Marques Corrêa, André Luiz Guimarães Siqueira Junior e Mateus da Silva Duarte foram suspensos por 600 dias.
Fernando José da Cunha Neto, Eduardo Bauermann e Kevin Lomónaco receberam suspensões de 360 dias. Essas punições começam a contar a partir da data em que foram condenados pelo STJD.
Chefão colocou a boca no trombone e DENUNCIOU manipulação no futebol
Nesta semana, uma grave denúncia de manipulação de resultados na Bolívia foi feita pelo presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF), Fernando Costa, durante uma entrevista coletiva. De acordo com o mandatário, informações alarmantes foram trazidas à sua atenção, indicando uma ampla rede de envolvimento que inclui jogadores, treinadores, árbitros e até dirigentes de clubes tanto da primeira divisão nacional quanto da Copa Simón Bolívar, o segundo nível da competição.
Embora não tenha entrado em detalhes sobre quais partidas estariam sob análise, Fernando Costa anunciou que já entrou em contato com o presidente da Futebolistas Agremiados da Bolívia (Fabol), Erwin Romero. Eles discutiram a imposição de sanções rigorosas caso as suspeitas se confirmem e envolvam os atletas. A situação é tão alarmante que a possibilidade de interromper o Campeonato Boliviano está sendo considerada.
“Resultados viciados, suborno e apostas, as informações que recebemos são alarmantes. A primeira divisão e a Taça Simón Bolívar estariam contaminadas. Árbitros envolvidos, maus dirigentes e maus jogadores, se infiltraram na maioria dos clubes. Os objetivos desta rede criminosa seriam se beneficiar financeiramente e manchar a gestão do comitê executivo”, afirmou o presidente em declaração ao jornal La Razón.
Uma reunião de emergência foi agendada para o dia 5 de setembro, na sede da Federação Boliviana, na qual representantes dos 17 clubes da primeira divisão irão debater a questão da manipulação de resultados de forma mais aprofundada. A FBF decidiu assumir os custos de transporte e hospedagem de todos os representantes para garantir que a falta de recursos financeiros não seja um obstáculo para o comparecimento e discussão detalhada do assunto.
A edição de 2023 do Campeonato Boliviano se encontra em sua reta final. No momento, quem lidera a competição é o The Strongest, seguido de Nacional Potosí e Bolívar.