A jovem de 25 anos, Eliza Samudio, está desaparecida desde o começo de junho deste ano, conforme indicado por depoimentos à polícia, os quais sugerem que ela foi sequestrada e, lamentavelmente, faleceu.
Natural de Foz do Iguaçu (PR), Eliza primeiramente se mudou para São Paulo e, depois, para o Rio de Janeiro. Em 2009, ela teve um relacionamento com o goleiro Bruno, então jogador do Flamengo. Na época, ela estava buscando, por meio da Justiça, o reconhecimento da paternidade de seu filho de apenas 5 meses, alegadamente filho do jogador.
Em março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. No entanto, ele foi solto em fevereiro de 2017, após passar cerca de seis anos na prisão, devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou sua prisão preventiva prolongada uma forma de excesso de prazo.
Os eventos relacionados ao caso
Eliza e Bruno se conheceram durante uma festa no Rio de Janeiro, quando o goleiro ainda estava no Flamengo. Pouco tempo depois, ela descobriu estar grávida, afirmando que o filho era de Bruno. Eliza entrou com um processo na Justiça do Rio de Janeiro buscando ajuda financeira durante a gravidez, o qual mais tarde se tornou uma busca pelo reconhecimento de paternidade.
Eliza também denunciou Bruno à polícia do Rio de Janeiro, alegando sequestro, agressão e ameaça. Ela relatou que Bruno tentou forçá-la a abortar. Após isso, Eliza se mudou para São Paulo, indo morar na casa da mãe de uma amiga.
O filho de Eliza, que ela afirmava ser de Bruno, nasceu. Eliza viajou para o Rio de Janeiro, pretendendo se encontrar com Bruno, mas isso foi a última vez que teve contato com sua família. Durante esse período, acredita-se que ela tenha sido levada para Minas Gerais, possivelmente por Macarrão (amigo de Bruno) e um menor.
Sangue humano foi encontrado em um carro pertencente a Bruno, após este ser apreendido por problemas com a documentação. De acordo com depoimentos, Eliza foi levada do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG), para uma casa em Vespasiano (MG), onde foi presumivelmente assassinada.