Na partida entre Atlético-MG e Santos, que ficou marcada por ser a estreia do Galo na Arena MRV, o árbitro Rafael Klein teve que paralisar o jogo para realizar a manutenção do gramado. A atitude não agradou nem um pouco Rodrigo Caetano, diretor de futebol do clube mineiro. O cartola comparou a situação com o confronto entre Atlético e Vasco, no Maracanã.
“Jogamos no Maracanã, um estado de gramado lamentável, correto? O Vasco colocou 60 mil pessoas e o jogo transcorreu daquele jeito. Eu não vi o árbitro parar o jogo e mandar sei lá, a drenagem melhorar, enfim, nada”, disse Caetano.
O incidente ocorreu durante o segundo tempo, quando João Paulo, o goleiro do Santos, indicou ao árbitro que uma porção da grama estava solta. Essa ocorrência foi registrada pelo árbitro na documentação da partida. Nas plataformas de mídia social, surgiram várias críticas em relação às condições do campo de jogo.
“Tinha necessidade do árbitro fazer o que ele fez ali? Pra mostrar pro Brasil que aquilo talvez não estava 100% da sua condição? Zero necessidade. Éverson jogou todo primeiro tempo ali”, finalizou Rodrigo Caetano.
Durante a partida, diversos torcedores reclamaram de dificuldade em acessar a internet, problemas envolvendo transporte e estacionamento, além dos já comentados “pontos cegos” nas arquibancadas. Este último problema já havia virado notícia no evento Lendas do Galo.
Apesar da diretoria ter prometido uma solução para a partida contra o Santos, torcedores afirmaram que, quando estavam sentados, perdiam alguma parte do gramado, próxima às linhas de fundo ou laterais. O mesmo teria acontecido com torcedores na área destinada à pessoas com deficiência.