O Botafogo foi o clube de futebol brasileiro que mais sofreu com o assédio de clubes estrangeiros na janela de transferências. O motivo é simples: o time é o líder isolado do Brasileirão, com 11 pontos de vantagem para o vice-colocado.
Apesar desse cenário, a gestão do Glorioso conseguiu segurar seus principais jogadores e ainda aumentou as receitas do clube durante o período.
Gestão do Botafogo
Um dos grandes problemas enfrentados por times brasileiros que se destacam nos últimos é o desmanche dos elencos. As propostas da Europa e do Mundo Árabe costumam seduzir jogadores e clubes pelas altas cifras envolvidas no negócio.
No Botafogo, isso tem sido diferente. O empresário John Texto, dono da SAF do Glorioso, recusou propostas por vários jogadores do time titular, como Adryelson, Tiquinho Soares e Eduardo, e até de “reservas de luxo”, como Matheus Nascimento.
Além do motivo esportivo, a parte financeira deu segurança para o mandatário fazer esse movimento. O clube tem tido outras fontes de receitas para evitar a saída de atletas importantes e aumentar o fluxo de caixa.
O Glorioso acertou a venda do zagueiro Kanu para o Bahia por R$ 10 milhões. O jogador estava emprestado para o clube nordestino e não fazia mais parte dos planos.
Outra estratégia foi emprestar jogadores para dar mais rodagem ao atleta e diminuir a folha salarial. Isso aconteceu com o zagueiro paraguaio Luis Segovia, que foi para o RWD Molenbeek, clube belga que pertence a John Textor.
O mesmo caminho será feito pelo volante Kayke, após se recuperar de uma lesão no joelho.
O Botafogo entra em campo no próximo domingo (30) para enfrentar o Coritiba pela 17ª rodada do Brasileirão. A partida será no estádio Nilton Santos, às 16h (horário de Brasília).