Além do Brasil, outra seleção também “divide” técnico com o clube

Nesta semana, a CBF anunciou Fernando Diniz como treinador interino do Brasil até a chegada de Carlo Ancelotti. No entanto, Diniz seguirá com seu cargo no Fluminense, dividindo seu trabalho entre o time tricolor e a Amarelinha. Apesar de ser um fato pouco comum no mundo do futebol, outra seleção também adota a mesma estratégia.

Trata-se da Rússia, que tem como treinador Valeriy Karpin. O ex-meia também é comandante do Rostov, quarto colocado na última liga nacional. Karpin assumiu o comando da seleção russa em março deste ano.

Revelado o super salário que Fernando Diniz terá na Seleção Brasileira

Novo treinador interino da Seleção Brasileira, Fernando Diniz irá dividir seu trabalho entre a Amarelinha e o Fluminense. Segundo informações do jornal “O Globo”, a CBF se encarrega da sua remuneração nos períodos em que ele estiver na Seleção.

Por outro lado, o Fluminense desconta do salário total esses dias em que ele não deu expediente no clube. Diniz é dono do sexto maior salário entre os treinadores da Série A do Campeonato Brasileiro, recebendo cerca de R$ 700 mil por mês.

Diniz ficará na seleção até o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, assumir o cargo, entre janeiro e julho de 2024. O primeiro compromisso do novo treinador será a abertura das eliminatórias, em setembro, dos dias 4 a 12. Na ocasião, o Brasil recebe a Bolívia, em local a definir, e visita o Peru, em Lima.

Depois, o treinador brasileiro assume o comando da Canarinho em outras quatro partidas em 2023, todas pelas eliminatórias: Venezuela (em casa) e Uruguai (fora), em outubro, Argentina (em casa) e Colômbia (fora), em novembro. Caso Ancelotti não deixe o Real em janeiro, Diniz será o comandante da Seleção ainda na data Fifa de março de 2024.

Ainda não há definição se Fernando Diniz permanecerá na comissão técnica da Seleção após a chegada de Ancelotti. Mas a tendência é que o treinador volte a dedicar seu trabalho exclusivamente ao Fluminense.