O desejo da Confederação Brasileira de futebol (CBF) em ter o técnico italiano Carlo Ancelotti à frente da seleção brasileira tem reviravolta, e o desfecho pode ser o não esperado pela entidade. No entendimento da organização, o Brasil necessita ter a definição de seu comandante já a partir do início do segundo semestre de 2023, para convocar e trabalhar o selecionado brasileiro na data Fifa agendada para setembro, com o início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
A seleção brasileira está sem técnico desde quando Tite deixou o Brasil após a disputa da Copa do Mundo de 2022, sediada no Catar. Agora, a CBF aguarda o fim da La Liga para saber a decisão final de Ancelotti, que é o plano ‘A’ da entidade. Caso o técnico opte pela permanência no Real Madrid até 2024, quando encerra seu contrato com os Merengues, a solução será partir para o plano ‘B’.
A última partida do Real na temporada será no próxima dia 4 de junho, pela 38ª rodada do Campeonato Espanhol, a última do torneio, que já tem o Barcelona como vencedor, com algumas rodadas de antecedência.
Carlo Ancelotti vai treinar a seleção brasileira?
A sensação do mercado é de que Ancelotti já não considera a possibilidade de treinar a seleção brasileira. Isso porque se a decisão do treinador fosse mesmo deixar o Santiago Bernabéu, o Real já estaria mapeamento o próximo técnico do clube, substituto do italiano. Mas, no entanto, os sinais são de que ele já esteja planejando o elenco para a próxima temporada europeia.
Contudo, a CBF espera uma conversa definitiva no início da próxima que definirá o futuro do treinador. A reunião que o italiano terá foi confidenciada à entidade por pessoas próximas ao profissional.
Ancelotti é o Plano A da seleção, mas caso não feche com o treinador, a entidade partirá para o plano B que, segundo o UOL, os nomes seriam os do português Jorge Jesus, que está em fim de contrato com o Fenerbahçe, e o de Fernando Diniz, técnico do Fluminense.