Instaurada na última semana, a CPI da manipulação de resultados terá o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e dirigentes de clubes com atletas envolvidos em esquema de apostas, além do árbitro Anderson Daronco como primeiros convocados para depor.
Outros suspeitos ligados à casas de apostas também foram chamados para falar. Vale lembrar que o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) e a Associação Nacional de Jogos e Loterias demonstrou um posicionamento favorável a regulamentação dos sites de jogos de azar.
“Com a regulamentação do setor de apostas esportivas, serão criados processos e mecanismos locais de monitoramento para identificar apostas suspeitas nas casas autorizadas para operar no Brasil. Quando pertinente, casos suspeitos podem ser investigados por entes como a CBF, FIFA, UEFA, CONCACAF, entre outros. A expectativa é de que com a regulação, existam regras claras para coibir os esquemas de manipulação de apostas e também diretrizes para punir os envolvidos“, afirmou André Gleifi, presidente da IBJR em entrevista ao portal Lance!.
O site também trouxe nomes de jogadores que foram citados na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e devem ser convocados pela CPI.
- Eduardo Bauermann (Santos)
- Gabriel Tota (sem clube)
- Paulo Miranda (Náutico)
- Igor Cariús (Sport)
- Matheus Gomes (sem clube)
- Fernando Neto (São Bernardo)
- Kevin Lomónaco (Bragantino)
- Victor Ramos (Chapecoense)
Por fim, confira outros convocados para depor na CPI da manipulação de resultados, segundo o Lance!:
- Fernando Cesconetto – promotor do Ministério Público de Goiás
- Hugo Jorge Bravo – presidente do Vila Nova (na condição de testemunha)
- Leonardo Davi Penna de Moraes Cordeiro (Sócios da Bet365)
- André Rizek – jornalista (na condição de testemunha)
- Rodrigo Alves, presidente da Associação Brasileira de Apostas Esportivas (ABAESP)
- André Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro do Jogo Responsável
- Cyro Terra Peres – procurador-geral do MP-GO
- Flávio Dino – ministro da Justiça e Segurança Pública
- Salmo Valentim – presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF)
- Wilson Seneme – presidente da Comissão de Arbitragem da CBF
- Henrique de Oliveira Moreira, Edson Antônio Lenzi Filho e Thiago Heitor Presser (Socio PayBrokers IP)
- Ernildo Junior Farias – sócio-proprietário da Pixbet
- Marcelo Paz – presidente do Fortaleza
- Alessandro Pires Barcellos – presidente do Internacional
- Glenn Stenger – presidente do Coritiba
- Fábio Pizzamiglio – presidente do Juventude
- Durcesio Mello – presidente do Botafogo
- Alessandro Dresch – presidente do Cuiabá
- Marquinho Chedid – presidente do Red Bull Bragantino
- Júlio Heerdt – Presidente do Avaí
- João Paulo Silva – presidente do Ceará
- Alencar da Silveira Júnior – presidente do América-MG
- Rodolfo Landim – presidente do Flamengo
- Mário Bittencourt – presidente do Fluminense
- Wesley Cardia, CEO da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL)
- Paulo Rogério Pinheiro – presidente do Goiás
- Julio Casares – presidente do São Paulo
- Andrés Rueda – presidente do Santos
- Sun Chunyang e Xizhangpeng Hao (Sócios Sports-Bet )
- Andreas Krannich, diretor-Eeecutivo da Sportradar Integrity Services
- Gabriel Menino – jogador do Palmeiras
- Controladoria-Geral da União (CGU) e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) no assessoramento dos Parlamentares desta CPI
- Tom Mace, vice-presidente sênior da empresa de análise e dados – Sportradar
- Leone Barros Costa Junior, ex-jogador do Barbalha
- Thiago Chambó, Bruno Lopes e outros aliciadores e apostadores
- Roberto Carvalho Brasil Fernandes, da OAB
- Ricardo Santos Perassoli
- Richard Coelho – atleta do Ceará
- Nino Paraíba
- Camila Silva da Motta, esposa e parceira de Bruno Lopes no esquema de manipulação de apostas
- Alex Rice, da empresa Stats Perform
- Maurício Portela, da empresa Live Mode
- Luiz Taveira, empresário de jogador
- Wadih Damous – Secretário Nacional do Consumidor
- Robson Barreirinhas – Secretário da Receita Federal
- José Francisco Manssur – Assessor Especial do Ministério da Fazenda
- Roberto Campos Neto – presidente do Banco Central
- Ana Moser – ministra do Esporte
- Integrandes do Iranduba, time acusado de manipular resultados no Campeonato Amazonense