Atlético-MG manterá cerca de 40% da SAF; Rafael Menin analisa plano e dívida bilionária; veja

Com uma dívida onerosa de R$ 600 milhões, impulsionada por novos empréstimos bancários diante de correção da Selic (taxa básica de juros da economia, que está mantida em 13,75% pela quarta vez seguida pelo Banco Central), o Galo tem situação “sufocante” diante da sua capacidade de arrecadação.

Em um cenário que pede a transformação em SAF, o clube segue gerido por seis elementos. Um deles é Rafael Menin, um dos 4 R’s que compõem o órgão colegiado, que também é diretor-presidente da MRV Engenharia. Muitas perguntas ainda serão respondidas nas próximas semanas, mas Menin desenha o panorama atual, e o que o torcedor poderá aguardar.

“Concluindo a operação do Diamond Mall, com a SAF avançada, o Atlético-MG terá uma condição, em breve, muito diferente do que teve nos últimos 50 anos. É um clube que brigou e ainda briga contra a falta de recurso, com atraso, há décadas”, afirma Rafael Menin.

O empresário explica um pouco mais sobre a dívida do clube alvinegro:

“Se não tivesse passivo nenhum, uma receita de R$ 450 milhões, R$ 500 milhões, que é a capacidade anual do Atlético, manteria o nosso elenco atual. Mas temos dívida gigantesca, e o juros representa 50% do que a gente gasta com a folha salarial dos atletas”, diz Menin.

Outras propostas:

Segundo Bruno Muzzi e Rafael Menin, a porta do clube está abertas ao mercado.

A gente tem um investidor mais avançado. Mas, como conversamos com muita gente, naturalmente outros investidores cujo timing não casou, ou o modelo não foi adequado… alguns voltaram e perguntaram se o processo poderia ser retomado.”

“Eu diria que nós temos o plano A, mas temos plano B e plano C”, reitera o empresário.