Criticado por uns, elogiado por outros, Fernando Diniz, técnico do Fluminense, participou do “Bem, Amigos!”, do “SporTV”, nesta segunda-feira (19) e afirmou que seu estilo de jogo tem mais sucessos do que fracassos.
O treinador de 48 anos que entrou em evidência após ser vice-campeão paulista com o Audax, em 2016, foi questionado sobre a sua estratégia de posse de bola, mesmo contra times que atuam com linhas altas e respondeu:
“Tem que saber. Do jeito que eu coloco para jogar e treinamos, eu uso uma metáfora. Igual o cara que anda na corda bamba, se eu for andar eu vou cair. Mas o cara que anda constantemente vai ser um espetáculo, vai ser um show. A gente treina para fazer aquilo exaustivamente. E a tomada de decisão é do jogador. Quanto a rifar a bola, nós perdemos a classificação para o Corinthians por duas bolas que não precisávamos. Uma que o Michel Araújo chutou sem precisar. E uma que o Fábio chutou com chances de passes.”, comentou Diniz.
O comandante também falou sobre o “Dinizismo”, nome dado para a sua forma de jogar: “Temos mais sucesso do que fracasso“, disse.
O profissional também relembrou do trabalho no São Paulo e listou motivos fora dos gramados para explicar o porquê o Tricolor não conquistou o Brasileirão em 2020.
“O São Paulo perdeu o campeonato por outros fatores (não pelo estilo de jogo). Acho mais justo falar que chegou aonde chegou por jogar daquele jeito. Acho que o time teve problemas relacionais. O São Paulo era harmônico, não era só um trabalho do treinador. Mas quando o castelo desmoronou, todo mundo sentiu. Quem entrou tinha criticado muito o trabalho dos jogadores. O momento era de pensar no São Paulo. Minha postura hoje, talvez, seria diferente“, destacou.