O Flamengo acertou a negociação do atacante Lázaro ao Almería, da Espanha e ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em vendas de jogadores desde 2019.
De acordo com o ‘ge’, somente em 2022, foram R$ 126,6 milhões em negociações de atletas. Sendo a última, do jovem Lazáro, por 7 milhões de euros (R$ 36,5 milhões na cotação atual). Três anos atrás, o lucro foi de R$ 308,4 milhões, sendo o maior até então.
O cálculo utilizado também leva em conta mecanismo de solidariedade da FIFA, bônus em caso de objetivos atingidos e clausulas de receitas em caso de vendas.
Essa grande receita obtida pelo time carioca também acaba com a curiosidade de muitos, que sempre se perguntaram “de onde o Flamengo tinha tanto dinheiro para investir?”
Vale lembrar que mesmo negociando jogadores, o Fla busca manter um percentual dos seus direitos como foi o caso do próprio Lázaro, que ainda tem 30% do seu passe ligado ao time Rubro-Negro e de Vitinho, que saiu a custo zero, mas ainda tem 35% dos direitos econômicos sob posse do Mengão. Neste ínterim, foram 29 ativos negociados.
“O sucesso esportivo da equipe dentro de campo é a base de todo o crescimento do Flamengo nos últimos quatro anos. Neste período, contratamos grandes jogadores, mantivemos os ídolos e conquistamos títulos. Tudo resultado de uma máquina bem azeitada”, explica Bruno Spindel, diretor executivo do clube, em entrevista ao ‘ge’.
Flamengo também tem outras receitas
Também é importante ressaltar que há outras receitas, como a de sócios-torcedores, onde o clube possuí mais de 100 mil registrados, gerando ganhos próximos a R$ 8 milhões por mês.
Por fim, tudo isso dá uma base e justifica o porquê o Flamengo consegue arcar com salários astronômicos como o de Vidal, Everton Cebolinha, Arrascaeta, Gabigol, entre outros.