Lisca revela que Santos não vai usar esquema popular entre técnicos estrangeiros
Um dos pontos que chamou atenção na vitória do Santos sobre o São Paulo por 1 a 0 pelo Brasileirão, foi a alternância tática do Peixe. Na reta final da partida, a equipe passou a jogar com três zagueiros e o técnico Lisca falou se pretende adotar o estilo de jogo.
Após a partida, o treinador santista afirmou que a mudança de esquema foi para tentar conter o ataque são-paulino, que dominava a bola no campo de defesa do Santos.
“(No 2º tempo), o São Paulo, automaticamente, nos botou no nosso campo e ficou com a bola. Controlamos um pouco melhor com (Lucas) Barbosa mais inteiro, dando sustentação para Felipe (Jonatan) e Soteldo. Demorei um pouquinho para fazer a mexida dos três zagueiros. Acho que poderia ter sido um pouco antes, mas estávamos controlando”, explicou.
Mais adiante, Lisca disse que não pretende tornar fixo o esquema com três zagueiros, mas que deve utilizá-lo em determinadas situações. “Eles estavam fechando as entradas e não quis mexer muito nessas situações, mesmo a gente tendo dificuldade de controlá-los com bloco mais alto. Preciso treinar mais essa situação com três, mas pretendo utilizá-la em alguns ‘momentos de emergência’”, concluiu.
Não pretende mudar o esquema, mas mudará os capitães
O Santos terminou a partida com Maicon, Eduardo Bauermann e Luiz Felipe. Maicon, inclusive, foi o capitão da equipe no clássico. Ao ser perguntado sobre a escolha, Lisca diz que pretende fazer um rodízio de capitães.
“O Maicon é co-capitão. Ele e o João Paulo lideram o time, junto com Sánchez e Marcos Leonardo. Soteldo é um líder técnico, Rodrigo (Fernández) é um líder de raça. Vamos fazer uma mexida nisso para fomentar liderança. Não quero a responsabilidade só com João ou Maicon. A ideia foi essa. Claro que o João não ficou muito feliz, mas deu uma mexida com ele e fez um grande jogo. Quando precisou, mostrou o grande goleiro que é”, finalizou.