Natural de Palestina, a 500 km de São Paulo, Romarinho agora veste a camisa do Al-Ittihad, mas marcou seu nome na trajetória do Corinthians, especialmente com a conquista do clube na Copa Libertadores da América de 2012. O atleta foi descoberto por um olheiro em um campo de terra batida, assim como a maioria dos jogadores brasileiros, e logo se destacou com o Timão.
Há aproximadamente 11 anos, Romarinho balançava as redes dentro da Bombonera, no confronto de ida da final da Libertadores de 2012, em desafio contra o Boca Juniors. A equipe brasileira conseguiu o empate por 1 a 1, e logo ficaria com o sonhado título do torneio continental, após derrotar o clube argentino por 2 a 0 no duelo de volta, no Pacaembu.
Quando começou a dar os primeiros chutes, ainda em Palestina, os pais de Romarinho trabalhavam na lavoura, buscando um futuro para o garoto. Logo aos sete anos, o jogador chamou a atenção do Vitória e não pensou duas vezes para se mudar sozinho, para Salvador. Contudo, a saudade da família foi mais forte que o sonho, especialmente naquela época, e decidiu desistir no momento.
Romarinho sofre problemas no São Paulo
No entanto, o destino como jogador ainda estava evidente em seu coração e seguiu em um período de três anos treinando nas categorias de base do Rio Preto-SP. Completando 10 anos, Romarinho conseguiu se destacar e passar em um teste para vestir a camisa do São Paulo. O atleta era tímido e extremamente humilde, fortes características quando iniciou a sua carreira.
No entanto, a passagem pelo São Paulo não durou muito, especialmente por problemas escolares: “Ele era muito humilde, tímido e não gostava de estudar. O São Paulo ajudou muito ele, mas o clube não teve muita paciência para lidar com essa questão dos estudos e acabou dispensando ele”, comentou Herico Lima, o primeiro treinador de Romarinho em Palestina.