Na tarde desta terça-feira (9), o Manchester City enfrenta o Real Madrid no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões. Imponente no cenário europeu e do futebol inglês, a equipe treinada por Pep Guardiola nem sempre foi tão forte como é hoje. Antes do investimento bilionário, em 2008, os citizens era um clube que disputava mais a segunda do que a primeira divisão inglesa.
Durante a década de 2000, o clube de Manchester sempre viveu dificuldades financeiras, ficando na sombra de seu principal rival local, o United. Na história, o City viveu temporadas boas antes do período de Premier League. Foi campeão inglês nas temporadas 1936/1937 e 1967/1968, além de ter uma conquista da Recopa Europeia, duas Copas da Liga, três Supercopas da Inglaterra e sete taças da segunda divisão.
No entanto, o clube inglês decaiu muito a partir dos anos 70. Em 1998/1999, quando a competição já havia mudado o nome para Premier League, o City chegou a disputar a terceira divisão. O time de Manchester chegou a ter seu futuro ameaçado, reduzindo de forma brutal o poder de investimento.
As coisas só começaram a mudar a partir de 2007, quando o ex-primeiro ministro tailandês Thaksin Shinawatra adquiriu 75% do clube. Ali chegaram os primeiros reforços de peso, como os brasileiros Elano, Jô e Robinho, além do técnico sueco Sven-Goran Eriksson. Apenas um ano depois, Shinawatra não conseguiu manter a saúde financeira do clube e vendeu seu comando para o Abu Dhabi United Group.
Desde então, o Manchester City se fortaleceu e se transformou na superpotência que é hoje. Em 2013, o Abu Dhabi United Group fundou o Grupo City, que hoje administra uma série de clubes pelo mundo, entre eles o Bahia. Com o sucesso financeiro, os citizens se tornaram um dos principais compradores do mercado do futebol e hoje, chegam a ofuscar até mesmo seu rival local, com diversos títulos da Premier League conquistados nos últimos anos.