O Vasco da Gama vive dificuldades em relação à temporada de 2023, lidando novamente com a possibilidade de rebaixamento pelo Campeonato Brasileiro. No torneio, a equipe ocupa a 18ª posição, acumulando apenas 16 pontos, à frente de América-MG e Coritiba. O último de fora do Z-4 é o Bahia, que acumula 21 pontos, a mesma pontuação do Santos (17º colocado).
O próximo desafio do Vasco será justamente o Bahia, no entanto, o clube pretende contar com a força do torcedor para enfrentar o Fluminense, rival carioca, no próximo dia 16 de setembro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A diretoria corre contra o tempo e vai recorrer ao Superior Tribunal Justiça, em Brasília, pela liberação de torcida no estádio de São Januário para a partida.
Nesta quarta-feira (30), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) deu sequência a proibição de atuação do Vasco em São Januário, por dois votos a um. Com a atualização da decisão, o clube carioca segue sem a possibilidade de atuar ao lado do torcedor, algo que dificulta ainda mais, pensando na recuperação nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.
Diretora jurídica do Vasco comenta decisão da Justiça
O clube alvinegro entende a decisão como ato discriminatório da Justiça, é cercado pela comunidade Barreira do Vasco, e conta com um comércio ativo ao redor, quando o Vasco pode receber o público. Ainda pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, o clube derrotou o Atlético por 1 a 0, atuando no Estádio Maracanã, também conseguindo a possibilidade na Justiça.
“Nós vamos continuar lutando. O Vasco, a torcida do Vasco e a Barreira do Vasco não podem mais ser prejudicados. Vamos adotar todas medidas possíveis para que o Vasco tenha seus direitos. Não só em relação ao Maracanã, mas como na liberação completa de São Januário”, disse Gisele Cabrera, diretora jurídica do Vasco, após a decisão negativa para o clube.