A Copa do Mundo de 2022 reservou um feito especial para as seleções africanas participantes. Pela primeira vez, todas estão com técnicos nascidos no continente.
Além disso, todos os comandantes são ex-jogadores dos países. São eles: Alou Cissé (Senegal), Jalel Kadri (Tunísia), Walid Regragui (Marrocos), Rigobert Song (Camarões) e Otto Addo (Gana).
O destaque fica para Alou Cissé, que é o mais longevo dentre os citados. Ele está à frente dos Leões da Teranga desde 2015 e participou da disputa da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, onde a sua equipe acabou eliminada na fase de grupos em uma chave que tinha Colômbia, Japão e Polônia.
“É um desenvolvimento que temos visto há alguns anos e temos muito orgulho disso. Claro, sabemos que as pessoas estarão olhando para nós. Se todos perdermos na primeira rodada, todos dirão que não somos bons o suficiente. Mas acho que é importante“, destacou Cissé.
O treinador do selecionado senegalês também ressaltou a importância das seleções terem treinadores nascidos no próprio país.
“Temos sorte de ter nascido no país. Sabemos como são as expectativas sobre nós na África e naquele país. É importante treinar seleções, entender a realidade do campo“, comenta.
“Estamos muito orgulhosos de representar a “expertise africana”. E estamos enviando uma forte mensagem a outros treinadores africanos de que a experiência africana conta agora para que eles saibam que, como treinador africano, você pode subir ao mais alto nível, da mesma forma que um treinador europeu ou sul-americano, e estamos muito, muito orgulhosos disso“, concluiu.