STJD bateu o martelo sobre caso de manipulação e SETE jogadores se deram mal

Ainda sobre o caso de esquema de apostas que movimentou o futebol nacional, o auditor do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Feuz, decidiu não acatar o pedido sobre a possibilidade de efeito suspensivo, realizado por sete jogadores. Os atletas receberam punição em primeira instância, por manipularem situações em jogos do Campeonato Brasileiro de 2022.

No dia 9 de agosto, os atletas receberam as punições com variáveis, considerando até 720 dias de suspensão, além de multa. Os nomes ligados ao esquema são: Nino Paraíba (hoje no Paysandu), Bryan Garcia (atualmente no Independiente Del Valle), Diego Porfírio (Guarani), Vitor Mendes (Fluminense), Thonny Anderson (ABC),Dadá Belmonte (Chornomorets, da Ucrânia) e Igor Carius (no Sport).

Assim, a decisão do Pleno do STJD passa por julgamento no dia 13 de setembro. No entanto, a lista de envolvidos no esquema não para por aí, e além dos jogadores que tentaram o efeito suspensivo, alguns deles desistiram da possibilidade. No julgamento que aconteceu no início de agosto, o atacante Alef Manga e o lateral-esquerdo Sávio Alves, não realizaram o pedido.

Jogadores punidos nos esquemas de apostas

Assim, os dois nomes receberam a punição de 360 dias, além de multa de R$ 30 mil. As punições caminharam da seguinte maneira: Nino Paraíba (480 dias e multa de R$ 40 mil), Igor Cariús (540 dias e R$ 50 mil), Bryan Garcia (360 dias e R$ 30 mil), Diego Porfírio (360 dias e total e R$ 70), Vitor Mendes (430 dias e R$ 40 mil), Dadá Belmonte (720 dias e R$ 70 mil), Thonny Anderson (multa de R$ 40 mil).

A Operação Penalidade Máxima foi realizada pelo Ministério Público de Goiás, com o objetivo de investigar a manipulação de jogos de futebol, que estariam gerando lucros sobre apostas esportivas, tanto aos jogadores que manipulavam as situações em campo, como cartões amarelos e vermelhos, quanto aos donos das apostas.