O presidente Marcelo Teixeira, do Santos, viu seu desejo de contar com o atacante Gabigol ser impactado por uma suspensão de dois anos por fraude em exame antidoping. O julgamento, realizado pelo Tribunal de Justiça Desportivo Antidopagem, foi concluído nesta segunda-feira (25), resultando em uma votação apertada de 5 a 4 a favor da punição ao jogador, conforme previsto pelo Código Brasileiro Antidopagem.
Durante o processo, que teve início na semana passada e durou pouco mais de duas horas nesta segunda, a defesa de Gabigol contou com o testemunho de um bioquímico, L.C. Cameron, que argumentou contra a transgressão. Apesar disso, a maioria do tribunal decidiu pela aplicação da penalidade, que começa a valer em abril, mas pode ser alvo de recurso.
A denúncia contra Gabigol foi feita em dezembro, com a defesa apresentando suas alegações em janeiro. Imagens das câmeras de segurança do Ninho do Urubu foram anexadas para respaldar a versão do jogador. A primeira sessão do julgamento ocorreu em 20 de janeiro, com cinco horas de debates online, incluindo o depoimento de Gabigol por videoconferência.
O incidente que resultou na suspensão ocorreu em abril de 2023, quando Gabigol teria descumprido instruções durante um exame antidoping no Ninho do Urubu, além de ter agido de forma desrespeitosa com a equipe responsável pela coleta. O processo, conduzido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, envolveu uma notificação formal em maio daquele ano.
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, expressou o desejo de repatriar Gabigol para formar um ataque com Neymar, ambos revelados pelo clube. No entanto, o atacante tem contrato com o Flamengo até o final da temporada e está em negociações para possível renovação.