Sauditas se recusam a jogar a toalha e planejam oferta SURREAL por Salah

Protagonistas do mercado de transferências do meio do ano, os clubes árabes parecem ter uma fonte inesgotável de dinheiro. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, o Al Ittihad pretende oferecer cerca de 200 milhões de libras (R$ 1,24 bilhão) para conseguiu tirar Mohamed Salah do Liverpool.

Ainda nesta sexta-feira (1), os Reds recusaram uma proposta de 100 milhões de libras. Agora, a equipe saudita corre contra o tempo para tentar convencer o astro egípcio e a equipe inglesa, já que a janela de transferências britânica se encerra em menos de seis horas.

Caso concretizada, a transferência de Salah para o Al Ittihad se tornaria a segunda mais cara da história do futebol, ficando atrás apenas da ida de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain.

CR7, Neymar e outros: Toni Kroos chuta o pau da barraca e detona jogadores na Arábia

Após chamar a idade de Gabri Veiga para o Al-Ahli de “vergonhosa”, o volante alemão Toni Kroos, do Real Madrid, resolveu disparar ainda mais críticas aos atletas que decidem aceitar propostas da Arábia Saudita por motivações financeiras.

“Dizem que lá se joga um futebol ambicioso, mas tudo gira em torno do dinheiro. No fim das contas, é uma decisão que vai contra o futebol. É assim que começa a ser difícil para o futebol que nós conhecemos e amamos”, afirmou Kroos, em entrevista à revista “Sports Illustrated”.

De acordo com o meia alemão de 33 anos, a decisão de atletas jovens em assinar com equipes do mundo árabe é ainda mais incompreensível. Em postagem do jornalista Fabrizio Romano sobre a ida de Gabri Veiga, de 20 anos, ao Al Ahli, Kroos comentou: “vergonhoso”.

“Todos têm que tomar essa decisão, como Cristiano Ronaldo, que decidiu já no fim da carreira. Mas fica muito difícil quando jogadores que estão no meio de suas carreiras e ainda têm qualidade para jogar nos melhores clubes da Europa decidem fazer essa mudança”, completou Kroos.

O meio-campista do Real Madrid completou afirmando que não pensa em atuar no Oriente Médio em sua carreira, já tendo recusado diversas oportunidades. “A falta de direitos humanos me impediria de jogar lá”, finalizou.