O jovem Endrick, de apenas 16 anos, tem sido considerado uma das grandes promessas do futebol brasileiro nos últimos anos. Tratado como joia no Palmeiras, clube que o formou, Endrick tornou-se o jogador mais jovem a marcar com a camisa do Palmeiras. Campeão brasileiro aos 16 anos, ele fez três gols em seus primeiros cinco jogos como profissional.
Mas não é apenas no Palmeiras que Endrick é visto como um jovem com futuro promissor no futebol. A ascensão do atleta tem sido acompanhada de perto no futebol brasileiro e europeu.
Mas para Ronaldo Fenômeno, dono da SAF do Cruzeiro, Endrick não é apenas uma promessa. Para o autor dos dois gols do Brasil na final contra a Alemanha, na Copa de 2002, o camisa 16 do Palmeiras já é uma realidade e deveria, inclusive, ter sido convocado pelo técnico Tite para a Copa do Mundo Qatar 2022.
“Se fosse para levar um, para fazer parte ali, com poucas opções de atuar realmente, eu levaria o Endrick. Acho que é um menino com um futuro promissor demais, que já está atuando no profissional. Para ele seria uma experiência sensacional. Para o futuro da seleção brasileira”
Ronaldo Fenômeno
Em 1994, aos 17 anos, Ronaldo foi o atleta mais jovem da seleção tetracampeã do mundo
E disso Ronaldo entende. Na Copa de 1994, aos 17 anos, foi o atleta mais jovem da seleção brasileira que conquistou o tetracampeonato mundial. Sequer entrou em campo, mas a experiência contribuiu muito para o crescimento dele como jogador.
Ronaldo também mencionou o caso de Kaká, que ainda muito jovem integrou o elenco da seleção brasileira que foi pentacampeã do mundo em 2002. E relembrou também a ausência de Neymar em 2010, quando o craque ficou de fora da lista e não disputou a Copa do Mundo daquele ano.
“É uma coisa que eu sinto falta na seleção brasileira. Em 2010, o Dunga não levou o Neymar mesmo com o Brasil inteiro pedindo. Em 1994 o Parreira me levou, e 2002 o Felipão levou o Kaká. Acho que caberia um planejamento de futuro, o Endrick fazer parte dessa convocação”
Ronaldo Fenômeno