O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho não compareceu à sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras na última quinta-feira (24). Ele chegou a enviar um documento justificando a ausência.
Porém, a solicitação não foi aceita legalmente pelos parlamentares e agora eles autorizaram a condução coercitiva de Ronaldinho para prestar seu depoimento.
Ronaldinho e CPI das pirâmides
No documento enviado para justificar a ausência, Ronaldinho alegou problemas no voo de Porto Alegre para Brasília. Entretanto, a justificativa não foi aceita.
Os parlamentares disseram que o ex-jogador poderia ter embarcado em um dos seis voos que foram realizados para a capital federal entre quarta (23) e quinta-feira (24). O relator do processo, Ricardo Silva (PSD-SP) comentou sobre o assunto.
“Tivemos voos que pousaram em Brasília ontem à noite e na manhã desta quarta-feira. Ainda que não tivesse o voo, por que não se antecipou?”, disse
Apesar da recente mudança climática, a concessionária responsável pelos voos afirmou que não houve cancelamento que impedisse a ida de Ronaldinho para a CPI. Com isso, os parlamentares autorizaram a condução coercitiva do ex-jogador.
Isso significa que as autoridades podem usar força policial para fazer com que Ronaldinho preste seu depoimento aos parlamentares. Seu irmão e empresário, Roberto Assis, estava presente na sessão da última quinta-feira (24).
Assis disse que ele e seu irmão são vítimas da empresa “18K Ronaldinho”, ligada ao investimento em criptomoedas e que prometia ganhos de 2% ao dia. O empresário negou qualquer envolvimento com a operação da empresa.
Por fim, Assis declarou que fizeram uso indevido da imagem do ex-jogador e que são vítimas da 18K.