Em 2021, Renato Gaúcho deixou o Grêmio após cinco anos no clube. Tiago Nunes foi o escolhido para substitui-lo. Apesar de conquistar o título gaúcho sobre o rival Internacional, o seu trabalho durou pouco mais que dois meses.
Em recente entrevista, o ex-treinador do Imortal disparou sobre as condições deixadas por Renato Gaúcho na questão da preparação física e disse que os atletas “jogavam futevôlei no horário de treino”:
“O Grêmio teve um problema seríssimo de preparação física. O Reverson (Pimentel, preparador físico), quando cheguei, já estava tentando melhorar. Os caras jogavam futevôlei fora do horário de treino para compensar o que não treinavam. Tivemos que acabar com algumas coisas ali dentro que eram surreais. O futebol não estava tão profissional como deveria ser. Quando a gente começa a sistematizar algumas coisas, gera a discórdia, atrito e divergência”, disparou.
Confira a resposta de Renato Gaúcho
Em entrevista coletiva concedida ontem, terça-feira (27), Renato falou sobre folgas que concedeu ao elenco recentemente e rebateu as declarações de Tiago Nunes:
“No Grêmio, como em qualquer outro clube, sempre vai haver folga. Tem que criticar todos os clubes então no Brasil, porque todos dão folga. Tem que culpar a CBF pelo calendário. O Tiago Nunes já tinha feito umas críticas e eu me calei. O que o Tiago ganhou até hoje? Muitas vezes no Grêmio os jogadores pediam para eu acabar o treino porque estava muito puxado. Acho que os oito títulos que ganhei aqui foi jogando futevôlei. Ele esteve três meses no Ceará e Corinthians. Não tinha futevôlei, então”, afirmou.
“Estou cansado de me calar e ouvir coisas mentirosas. Cada um tem o direito de falar o que bem entender, mas tem que bancar. Por que ele (Tiago Nunes) não falou quando estava aqui? Quando você não consegue as coisas tem que criar desculpas. Toda vez que eu achar que tem que dar folga eu vou dar. Os outros treinadores deram folga também, passaram cinco treinadores por aqui. Eu vou dar folga quando eu achar que tem que dar, mas vou dar títulos também. Muita gente não entende que a folga é necessária”, finalizou.