Em semana agitada no futebol mundial, a Procuradoria em Madri, na Espanha, proporcionou um pedido de quatro anos e nove meses de prisão para o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, nome especulado pela Seleção Brasileira. A informação foi compartilhada em um primeiro momento pelo jornal espanhol El País. A acusação envolve uma possível sonegação em 1.06 milhões de euros.
O valor teria se desdobrado entre 2014 e 2015. O técnico do Real Madrid foi acusado de omissão de valores que foram embolsados por direitos de imagem nas declarações de renda, por duas temporadas consecutivas. Assim, o problema teria se desenvolvido ainda na primeira passagem do profissional com a camisa do clube madrilenho, no período de 2013 a 2015.
Assim, de acordo com informações da acusação, o italiano Carlo Ancelotti se desdobrava em um modelo com empresas, em meio a uma operação “confusa”, “complexa” e “sem atividades verdadeiras” para encaminhar os recursos, de modo a “evitar a tributação dos rendimentos provenientes dos referidos direitos de imagem”, diz parte do documento.
Ancelotti descarta atuação na Seleção Brasileira
Assim, o Tesouro Nacional definiu a soma de mais de 1 milhão de euros em prejuízo. No documento estipulado, a acusação relata que o profissional, após assinar um contrato inicial com o Real Madrid, ainda na temporada de 2013, repassou os direitos de imagem para a empresa Vapia Limited por um prazo de dez anos, em um valor de 25 milhões de euros.
Com a saída do técnico Tite, contando de maneira provisória com Fernando Diniz, as especulações apontavam um interesse evidente da CBF em Carlo Ancelotti. O treinador nunca demonstrou qualquer tipo de participação em negociações, mas não negava o desejo da Seleção Brasileira. Ao fim, o profissional acabou renovando com o Real Madrid.