Aposentado desde setembro de 2022, o suíço Roger Federer encerrou sua carreira no tênis em uma despedida emocionante em um duelo de duplas ao lado do espanhol Rafael Nadal. No entanto, seu legado permanece e não é à toa que o ex-tenista é considerado um dos melhores da história, por mais que não tenha atingido o total de Grand Slams do sérvio Novak Djokovic (23) ou de Nadal (22).
No geral, o estilo de jogo que Roger Federer sempre apresentou era uma combinação de elegância, habilidade técnica, versatilidade e inteligência tática. Essas características o tornaram um dos maiores jogadores de tênis de todos os tempos e lhe renderam um enorme sucesso ao longo de sua carreira.
Federer possui uma técnica de golpeio suave e fluida. Seus movimentos são harmoniosos e executados com grande precisão, o que lhe permitia controlar a bola com facilidade. O suíço também sempre mostrou sua agilidade de movimentos em quadra, já que ele sempre se moveu com facilidade e rapidez, o que fazia ele cobrir a quadra com eficiência e estar sempre bem posicionado.
Roger Federer e os Grand Slams
Tenista de enorme prestígio, Roger Federer é a prova de que não é necessário ser recordista de Grand Slams para marcar sua história no tênis. No entanto, sua coleção de troféus nos quatro principais torneios do esporte é impecável. O ex-tenista já esteve presente em 31 finais, com 20 títulos na sua carreira. O último Grand Slam ganho por Federer, foi o Australian Open de 2018, contra o croata Marin Cilic.
Em entrevista ao jornal L’Équipe, o tenista francês falou sobre Roger Federer. “O tênis não será o mesmo sem Federer. Com seu carisma, sua técnica. Só há um Roger Federer. Isso vem dos olhos. Há algo único nele. (…) A técnica, a elegância, o backhand de uma mão, o forehand poderoso, a facilidade que ele irradia (…) Federer é o tênis.” disse o atleta após o anúncio da aposentadoria do suíço.